Produtividade Pessoal com Tecnologia da Informação

Por: Márcio Messias dos Santos

Objetivos
Mostrar ao aluno como a tecnologia de informática pode apoiar o trabalho do indivíduo nas organizações, aumentando sua produtividade.

Principais tópicos
Sistemas de usuário final versus sistemas organizacionais.
Análise do knowledge work e seus requisitos.
Conceitos de produtividade em knowledge work.
Funcionalidade de software para apoiar produtividade de grupo e pessoal.
Organização e administração de software e dados.
Acesso aos dados da organização, acesso aos dados externos.
Seleção de soluções de computador.
Desenvolvimento de um programa macro.
Projeto e implementação de interface de usuário.
Desenvolvimento prático de uma solução usando software de banco de dados.
Refinamento e expansão de atividades de administração da informação individual e de grupo.


O impacto da Tecnologia da Informação (TI) na produtividade do nível gerencial das organizações é uma questão de grande importância que vem sendo extensivamente pesquisada desde a disseminação da TI nas empresas na década de 70. Esse esforço se justifica pela preocupação das empresas em relação às pressões simultâneas sofridas, tais como a globalização, mudanças mundiais no mercado de mão de obra, sofisticação da demanda dos consumidores, esgotamento de mercados inexplorados, entre outros (CALDAS, 1999).
Produtividade possui diferentes significados para diferentes pessoas, sob a luz de suas experiências próprias e interesses (MACHADO, 1964). Tradicionalmente é o quociente de uma produção por um dos fatores de produção, tais como tempo, matéria prima e recursos financeiros. Atualmente, este conceito tradicional de produtividade não se ajusta ao mercado competitivo, no qual o sistema de produção em massa e de baixa flexibilidade dá lugar a processos mais intensivos em informação (PORTER & MILLAR, 1985) e organizações altamente sensíveis ao mercado mundial (WEILL et al, 2002).

Dentre as tecnologias adotadas para o aumento de produtividade nos últimos anos, a TI é vista como fator de viabilização da competição em abrangência mundial, bem como de criação de novas estratégias de negócios, de novas estruturas organizacionais e de novas formas de relacionamento entre empresas e entre empresas e seus consumidores (LAURINDO, 2002).